quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Praça Batista Campos


A Praça Batista Campos localiza-se na cidade de Belém, no estado do Pará, no Brasil.

No século XIX, o terreno pertencia a Maria Manoela de Figueira e Salvaterra, sendo por isso conhecido como “Largo da Salvaterra”. Com a morte da proprietária, as terras passaram a pertencer à Câmara Municipal de Belém, passando a chamar-se “Praça Sergipe” em homenagem à nova província brasileira.

Em 1897, durante o governo do intendente Antônio Lemos, a praça passou a homenagear um dos principais personagens da Cabanagem: Cônego Batista Campos, morto em 1834. Na época o terreno era um largo singelo com algumas mangueiras e um canteiro central. Três anos depois, quando foi inaugurada em 14 de fevereiro de 1904, já era uma das praças mais belas de Belém.

Obedecendo ao plano “jardins sem grades”, a praça possuía quatorze entradas. Mais tarde os calçadões da Praça receberam revestimento de mosaico português com motivos marajoaras. A praça possui coreto, cursos d'água com pontes e está jardinada com árvores nativas.

A Praça Batista Campos foi tombada pelo município em 1983. Em 1986, ganhou novos equipamentos e passou por uma restauração buscando características perdidas no início do século XX, durante a primeira reforma.

Desde 1997, a Associação dos Amigos da Praça Batista Campos (AAPBC) também ajuda a preservá-la.

Em 2005, ganhou o "Prêmio 100 Mais Brasil", da Revista Seleções, como a mais bela praça do país.

Em 2008, a praça passou por uma grande restauração coordenada pela empresa Engetower Engenharia, ganhando um ar mais moderno e organizado, porém mantendo suas principais características, como seu ajardinamento sem grades, plantas ornamentais, córregos, pontes, bancos, caramanchões, chafariz e coretos de ferro

Praça da República


A tradicional Praça da República, ponto de encontro de moradores e turistas de Belém, nem sempre abrigou prédios históricos como o Teatro da Paz, o Núcleo de Artes ou o Teatro Experimental. O espaço, localizado no coração da capital paraense, já abrigou um armazém de pólvora e até um cemitério onde eram enterrados pobres e escravos.

A praça começou a ser construída no século 18.
“Eram enterradas pessoas que não tinham condições de ter um enterro suntuoso, barroco, como era característico da época. Apesar de ser um território santo, o espaço não tinha muros e nenhuma preocupação ou cuidado com relação à infra-estrutura”, afirma a historiadora Patrícia Cavalcante.

Atualmente, a praça abriga um importante conjunto arquitetônico que revela estilos de épocas diferentes. “Podemos dizer que a praça é eclética, porque ela tem um traçado clássico, mas recebeu ao longo tempo elementos de estilos diferentes, como o Teatro da Paz, que tem tendências neoclássicas, ou os coretos e fontes, que têm estilo romântico”, diz Dorotéia de Lima, superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em Belém.

Palacete Bolonha, Belém


O Palacete Bolonha, na capital do estado do Pará, Belém, é um prédio em estilo art noveau, com características clássicas da época do Ciclo da Borracha. Foi idealizado pelo arquiteto Francisco Bolonha em 1905 para presentear sua esposa, a pianista carioca Alice Tem-brink.

Além do casal, o Palacete foi residência de pessoas da sociedade paraense e funcionou, inclusive, como sede da Prefeitura de Belém.

A sofisticação desse patrimônio refletem novidades arquitetônicas européias da época, trazidas para Belém por Bolonha. O arquiteto uniu vários estilos no palacete, adaptando-o às suas necessidades de trabalho.

Mesmo desprezando o estilo barroco português, ainda usado na época, Bolonha deu ao palacete certas características do barroco brasileiro em sua estrutura, como o Rococó; usou o decorativismo intenso e fez a cobertura à la mansard, com telhas pintadas propositadamente para dar jogo visual à distância.

A influência gótica é observada nas agulhas do teto (influência do fim do século XIX), no porão, grades e revestimentos florais. Aliás, a decoração floral também está presente na entrada, nas salas de banquetes e de jantar e no teto dourado – executado na Europa, com molduras de influência grega. No piso, a decoração ficou por conta dos ladrilhos.

Em todo o primeiro andar, predominam elementos ecléticos e neoclássicos, com destaque para o Art Noveau. Já no segundo andar há o banheiro principal, com ferragens inglesas, banheira em mármore neoclássico, piso em mármore branco e preto com pastilhas azul-branco e rosa-branco.

Neste segundo piso está também a sala de costura. No terceiro andar há uma capela em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré, transformada em sala de banho por um outro proprietário, sintetiza a "alma religiosa paraense" do arquiteto Francisco Bolonha.

Cidade Velha, Belém

A Cidade Velha, em Belém, é um dos maiores referenciais do patrimônio histórico e cultural do Pará. O bairro nasceu com a construção do Forte do Presépio, hoje chamado Forte do Castelo, construído a mando da Coroa portuguesa, no início do século XVI.

No pátio do Forte, onde em 1835 foram travadas lutas dos cabanos, hoje funcionam restaurante e lanchonete. É nesse antigo bairro que está guardada a memória dos índios, negros e portugueses, pioneiros no povoamento da cidade.

É também onde estão os principais pontos turísticos de Belém: casarões antigos, museus, palacetes e igrejas em estilo neoclássico e imperial brasileiro.

Na Cidade Velha surgiu a primeira rua de Belém, a Rua da Ladeira, que liga a Feira do Açaí ao Largo da Sé e onde se encontram bares e restaurantes antigos e simples. Outro lugar famoso do bairro é a Praça do Relógio, onde se localiza um relógio inglês levantado na década de trinta, com seus 12 metros de altura.

A Praça Dom Pedro II é outra marca histórica da Cidade Velha. Considerada o "centro administrativo da Belém antiga", a praça abriga os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo.

A Igreja da Sé está entre os mais antigos templos religiosos de Belém. Construída no Século 17, teve seu projeto assinado pelo arquiteto Antônio Landi, responsável por grande parte da arquitetura de Belém, especialmente no bairro da Cidade Velha. A Igreja da Sé é a Catedral metropolitana de Belém. Possui telas, afrescos e painéis de grande valor. Fica na Praça Frei Caetano Brandão, Cidade Velha.

Estação das Docas-PA


Na década de 90, muitas pessoas não acreditaram, a idéia parecia útopica: resgatar a história da capital paraense com uma cuidadosa restauração de prédios centenários, que seriam revitalizados para dar origem a pólos turísticos. Mas a Estação das Docas confirmou o sucesso da iniciativa seguindo o exemplo de grandes centros como Nova York, São Francisco da Califórnia e Buenos Aires, onde portos foram transformados em pólos turísticos. A obra integra um amplo projeto de recuperação e revitalização do centro histórico de Belém, que começou com o Projeto Feliz Lusitânia, o qual entregou o Museu de Arte Sacra e recuperou a Diocese para dar à capital paraense o brilho que a faz merecedora do título de Metrópole da Amazônia. A Estação das Docas, complexo de frente para a Baía de Guajará, possui 500 metros de orla fluvial, urbanizada e dividida entre os armazéns e o galpão Mosqueiro-Soure, numa área de 32 mil metros quadrados. A obra abriga lojas, restaurantes, bar, café, sorveteria, buffet de comida a quilo, lanchonetes, açaí e uma verdadeira fábrica de cerveja, tudo garantindo o conforto e o bem-estar dos freqüentadores. Forma um conjunto cultural e turístico dotado de Boulevard de Artes que reúne a memória do porto de Belém com fotografias e exposição de objetos e peças arqueológicas e oriundas do acervo da própria Companhia das Docas do Pará. Possui um palco suspenso e móvel, área administrativa, espaço para feiras e ainda o Teatro Maria Sylvia Nunes, equipado com moderno sistema de som e luz e capacidade para 428 lugares. A restauração representou um investimento de R$ 19 milhões para o Governo Estadual. O fluxo de turistas no Pará teve uma evolução e esse crescimento coincide com a inauguração de espaços restaurados e do aeroporto internacional de Belém. O projeto, entre outras realizações, restaurou quatro galpões de ferro ingleses do século XIX. É nesses galpões, antes usados para o armazenamento de carga, que a vida cultural de Belém se torna ainda mais cheia de atrativos. Uma das características marcantes da Estação das Docas é o acesso gratuito á qualidade dos serviços e o zelo com a manutenção dos espaços. Exemplo a ser seguido por outras capitais brasileiras. Shows com artistas locais são atrações diárias nos palcos deslizantes. A gastronomia é outra marca registrada da Estação. E ainda, com o objetivo de levar o cinema de qualidade a um público mais abrangente, há na Estação das Docas um moderno cinema adaptado no Teatro Maria Sylvia Nunes. Diversão Música - Os shows com artistas locais também são atração diária nos palcos deslizantes. A gastronomia é outra marca registrada da Estação das Docas. No Armazém 2, o Boulevard da Gastronomia, estão reunidos seis dos melhores restaurantes da cidade e uma sorveteria especializada em sabores regionais. No Armazém 1, o Boulevard das Artes, estão os memoriais históricos, uma galeria de arte, uma mini-fábrica de cervejas, barracas de artesanato, quiosques de comidas regionais, lojas de serviço e bancos 24 horas. No Boulevard das Feiras e Exposições há espaço e infra-estrutura garantidos para feiras, simpósios, seminários e outros eventos de grande porte. Cinema – O Cine Estação, um moderno cinema adaptado no Teatro Maria Sylvia Nunes. A proposta é oferecer cinema de qualidade a um público mais abrangente.

Teatro da Paz


1878, 15 de fevereiro, sexta-feira. Belém do Pará viveu um dia de grande emoção. A emoção da abertura do Theatro de Nossa Senhora da Paz pela companhia do ator pernambucano Vicente Pontes de Oliveira com o drama As duas órfãs, do escritor francês A. D´Ennery. Desempenho a cargo de Manuela Lucci, Emília Câmara, Maria Bahia, Vicente Pontes de Oliveira, Joaquim Infante da Câmara, Xisto Bahia, Júlio Xavier de Oliveira, também ensaiador.
A primeira temporada de arte foi interrompida logo em seguida para dar lugar a um espetáculo insólito. O teatro foi especialmente preparado para os bailes carnavalescos. Palco e platéia transformaram-se num vasto salão caprichosamente e elegantemente decorado. No dia 24, domingo, deu-se o primeiro baile das máscaras. O jornal católico A Boa Nova, editado pelo bispado, manifestou estranheza.

Como os bailes atendiam aos interesses da nossa bisonha aristocracia e burguesia, que muito estimavam os costumes da " corte" como das " metrópoles" européias, os bailes foram considerados indispensáveis e aconteceram animados durante o tríduo momesco, 3, 4 e 5 de março. Para evitar constrangimentos, deliberou o Conselho do Conservatório Dramático Paraense sugerir ao Presidente da Província a substituição do nome respeitoso Theatro Nossa Senhora da Paz para Theatro da Paz.

A sugestão foi acatada. E o bispo Dom Antônio de Macedo Costa, que não vira com bons olhos o nome de Nossa Senhora ostentado na fachada do templo pagão, no qual tudo podia acontecer, deu-se por satisfeito.

Os espetáculos da Companhia Vicente Pontes de Oliveira recomeçaram na quinta-feira, 7 de março. A primeira temporada de arte durou até dezembro e apresentou nada menos de 126 récitas. Merece consideração essa temporada porque as principais figuras eram velhos companheiros de Vicente Pontes de Oliveira que há muito explorava as artes cênicas no Pará. Entre elas duas glórias brasileiras: Xisto Bahia e Manuela Lucci. E havia uma paraense: Eugênica Câmara, casada com o ator português Joaquim Infante de Câmara, célebre atriz, que fora namorada do poeta Castro Alves.

O Theatro viveu vida gloriosa nos tempos áureos da borracha, vida medíocre nos tempos das vacas magras. Somando tudo, agora temos para festejar 125 anos. Escrever a história desse templo é tarefa de Hércules. Exaustivo falar dos espetáculos, incontáveis, variados, todos os gêneros possíveis e imagináveis - até colação de grau e convenções políticas - mobilizando gente de toda parte, nobres e plebeus.

Uma pessoa especial, porém, se identifica com esta casa - o maestro Waldemar Henrique da Costa Pereira. Nasceu ele exatamente no dia 15 de fevereiro de 1905, quando completou 28 anos. Neste dia do primeiro vagido de Waldemar Henrique não houve espetáculo. O teatro estava fechado para obras externas e internas, que lhe deram o aspecto atual.

A casa voltaria a funcionar normalmente a partir do dia 03 de maio de 1905, solene reabertura e estréia da Companhia Lírica Italiana, de Donato Rotolli, com a ópera Tosca, pela primeira vez executada no Pará. A Companhia procedia do Rio de Janeiro, tendo atuado antes em São Paulo. Era empresariada pelo maestro brasileiro Dr. Assis Pacheco.

Novo período de atividades se estendeu a partir desse momento e durou pouco, atropelado pela quebra da borracha por volta de 1910. No meio da crise, 1918, esta casa viveu outro momento de raro esplendor: a temporada da companhia de balé de Anna Pávlova. A célebre bailarina deixou marcas profundas, e duas meninas paraenses se transformaram em " estrelas" do balé clássico no Rio de Janeiro: Naruna Jordan e Bela Yara. E o balé baixou ao nível das "pastorinhas", adotado por grupos mais sofisticados, o Filhas de Japhet e o Belemitas, neste despontando outro talento que cedo feneceu, Natércia Mendonça.

Waldemar Henrique viveu, por sua vez, a primeira emoção artística indo assistir aos espetáculos de Anna Pávlova no Theatro da Paz. Era menino e ficou deslumbrado. Em 1920 já compunha. Em 1923-4 divulgou as primeiras peças para canto e piano. Em 1934, com boa bagagem e estilo definido, que refletia a dentidade amazônica, resolveu com sua irmã Mara desembocar no Rio de Janeiro para viver longa experiência artística. Vitorioso, ganhou também aplauso internacional. Ele e Mara foram " embaixadores da canção brasileira", com o patrocínio do Itamaraty.

Em 1958, a convite de Benedito e Maria Sylvia Nunes, corpo e alma do Norte Teatro-Escola, escreveu música para o poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, apresentado no 1º Festival Nacional de Teatro de Estudantes, aplaudido e premiado com medalha de bronze.

As raízes paraenses o chamaram de volta. Em 1962 foi contratado pela UFPa para prestar colaboração ao Coral Ettore Bosio. Mas o retorno definitivo só aconteceu em 1965, para assumir o cargo de diretor do Departamento de Cultura da SEDEC - Secretaria de Estado de Educação e Cultura -, e depois diretor do Theatro da Paz, por ato de 12 de novembro do mesmo ano. A partir de então, durante 15 anos, o maestro comemorou duplo aniversário: o dele e o do Teatro. Dirigiu esta casa com tanto empenho que nela chegou a residir. Um dentro do outro. Fez da casa de dramas e óperas mais que um ato de presença cultural. Chegou a gastar de seu bolso para a manutenção da vida do Theatro, contigências da burocracia por vezes perversa.

Aqui se encontrava atento a todos os movimentos de uma reforma projetada para festejar o centenário do Theatro. A festa custou-lhe amarga decepção: ao se descerrar a placa comemorativa, faltava um nome - o do diretor em exercício, Waldemar Henrique. Ele, humilde, sufocou insólito vagido. Todos comentaram e a imprensa não perdoou o esquecimento. O fato ecoou mundo afora. Ocupa capítulo do livro de José Cláver Filho, Waldemar Henrique - O canto da Amazônia, livro que reparou esta e outras injustiças.

Waldemar Henrique identificou-se definitivamente com esta casa. O vínculo vai além dos pequenos episódios. Não é possível esquecê-los, porém. Todos eles compõem o maravilhoso espetáculo da vida. Ocupam Tempo e Gente.

(texto escrito por Vicente Sales)

Palácio Antonio Lemos


O Palácio Antônio Lemos foi construído no Século XIX para ser a sede do poder municipal. Ao longo de seus 117 anos de existência abrigou o Tribunal de Relação, a Junta Comercial, o Conselho Municipal e a Câmara de Deputados. Idealizado pelo projetista José Coelho da Gama e Abreu, possui linhas do Neoclássico Tardio, estilo introduzido no Brasil com a Missão Artística Francesa e que no país ganhou a denominação de "Imperial Brasileiro". O prédio sedia o Gabinete do Prefeito Municipal de Belém, a Coordenadoria de Comunicação Social e o Museu de Arte de Belém. Está localizado no bairro da Cidade Velha, Centro Histórico da capital paraense, entre as praças Felipe Patroni e D.Pedro II. O Palácio é tombado pelas esferas federal, estadual e municipal, constituindo-se em um dos raros patrimônios edificados que mantém sua função pública original.
O Museu de Arte de Belém foi instituído a partir de 1991 como um Departamento da Fundação Cultural do Município de Belém, que por sua vez pertence à Prefeitura Municipal de Belém. Em 1994, com a reinauguração do Palácio Antônio Lemos, passou a acolher as coleções oriundas respectivamente, da Pinacoteca Municipal e Museu da Cidade de Belém, do qual é originário. O Museu reúne um conjunto significativo de obras européias e brasileiras, que referem o período áureo da borracha na cidade e um acervo contemporâneo em expansão. Esse acervo é composto por um conjunto de obras denominado Iconografia Paraense, que retrata através de pinturas, e fotografias, cenas de Belém e seus habitantes e ainda, do ambiente amazônico. Inclui também peças do mobiliário brasileiro, objetos de interior e esculturas.

Possui salas para exposições, cujas denominações homenageiam artistas, que possuem obras no acervo ou são de reconhecido valor no cenário das artes; um auditório para solenidade; uma biblioteca especializada em artes visuais, museologia e correlatos e as Divisões de Conservação e Documentação, de Museografia e de Ação Educativa.

O MABE também possui outros espaços expositivos: a Galeria Municipal de Arte e o Museu de Arte Popular, situado no Distrito de Icoaraci.

Casa das Onze Janelas


A Casa das Onze Janelas foi construída no século 18 como residência de Domingos da Costa Bacelar, proprietário de engenho de açúcar. Em 1768, a casa foi adquirida pelo governo do Grão-Pará para abrigar o Hospital Real. O projeto de adaptação é do arquiteto bolonhês José Antônio Landi. O hospital funcionou até 1870 e depois a casa passou a ter várias funções militares. Em 2001, o Governo do Estado do Pará assinou com o Exército Brasileiro um convênio, alienando os terrenos da Casa das Onze Janelas e do Forte do Presépio em favor do Estado.
Dessa forma, pôde ser projetado o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, referência em arte comtemporânea para as regiões Norte e Nordeste. O espaço possui duas exposições principais: "Traços e Transições - Arte Contemporânea Brasileira" e "Fotografia Contemporânea Paraense - Panorama 80/90".

A exposição "Traços e Transições - Arte Contemporânea Brasileira" é formada pelo acervo do Museu do Estado do Pará, no qual se destacam a coleção doada à Secult pela Fundação Nacional de Arte (Funarte) e as obras doadas pelos próprios artistas e seus familiares, e por particulares.

A exposição: "Fotografia Contemporânea Paraense - Panorama 80/90" (Sala Gratuliano Bibas) é formada pelo acervo patrocinado pela Petrobrás, composto por obras de 26 fotógrafos profissionais que atuaram no Pará entre os anos 80 e 90.

Museu de Arte Sacra


O Museu de Arte Sacra é composto pela Igreja de Santo Alexandre e pelo antigo palácio episcopal (originalmente Colégio de Santo Alexandre). Os dois edifícios foram construídos para compor um conjunto, no qual a igreja era o centro irradiador, como foi exemplar da arquitetura jesuítica no Brasil. A igreja teve o início da sua construção por volta de 1698 e inauguração a 21 de março de 1719. É composta por nave única, transepto e oito capelas laterais. A sacristia localiza-se no braço esquerdo da nave. A decoração é caracterizada pela arte barroca, com forte acento tropical, destacando-se as peças produzidas pelos jesuítas e pelos índios. Além da função litúrgica, a igreja também funciona como espaço cênico-musical para espetáculos teatrais e recitais, além de ser objeto museal, fazendo parte do roteiro de visitação do museu.
O acervo do Museu de Arte Sacra do Pará compõe-se por imaginárias datadas dos séculos 18 e 19 e objetos litúrgicos, somando cerca de 320 peças expostas no primeiro pavimento do palácio episcopal e no corpo da igreja.

Forte do Castelo de Belém


O Forte do Castelo constitui um marco da fundação da cidade de Belém, no Pará, tendo surgido em pleno século XVII, no mesmo ano em que a cidade foi fundada. Construído primeiramente de madeira e palha, era denominado Forte do Presépio, em alusão à partida da Frota de Castelo Branco do Maranhão em 25 de dezembro de 1615. Com o decorrer dos anos e após sucessivas modificações, o Forte foi tombado pala União em 1962.

Em 2002, através do Comando da 8a. Região Militar, o Governo do Estado do Pará e o Ministério do Exército formalizaram o contrato de alienação das áreas do Forte e do Palacete das Onze Janelas, que ficava próximo àquele, a partir de então sob a responsabilidade da Secretaria da Cultura, que deveria efetivar a transformação de ambas as áreas em futuros espaços culturais.

No Forte do Castelo encontra-se o Museu do Forte do Castelo de São Jorge (Cidade de Belém, símbolo e memória 1616–1912), que foi criado com o intuito de focar a colonização da Amazônia. Com as primeiras prospecções arqueológicas do terreno, o Museu já conta com uma infinidade de fragmentos de artefatos, como um cachimbo; uma espécie de escova de dente em terracota utilizada por índios; uma moeda de ouro da época do Brasil Colonial, de 1792, cunhada no reinado de D. José I, dentre muitos outros.

Foram retiradas várias partes de construções que, ao longo dos anos, descaracterizaram as instalações originais, procurando-se manter aquelas consideradas pertinentes ao aspecto geral do conjunto. Junto às pesquisas e às prospecções arqueológicas no local, foram encontradas também marcas da antiga Capela do Santo Cristo - datada do período de 1621 e 1626 -, entre o fosso do Forte e o ângulo setentrional do prédio.

O Museu apresentar duas mostras de longa duração: na área interna, são apresentados núcleos temáticos relativos à arqueologia brasileira e amazônica, à arqueologia urbana, à fundação da cidade, e ao próprio Forte, como núcleo fundador da cidade até 1962. Na área externa ficam à disposição os materiais de artilharia do Forte, hoje completamente restaurados, e o mirante, próximo à Baía do Guajará, local de contemplação para a população e para o turismo em geral.

sábado, 23 de outubro de 2010

Sem palavras

Já passei por inúmeras situações na vida onde precisei pensar o que falar.
Mas, hoje percebi que há situações que não encontro palavras.E, por mais que me esforçe elas não aparecem. Ou, quem sabe até nem existam.
Alguém que muito admiro e amo, nesta madrugada perdeu alguém próximo de maneira trágica. E, só hoje me dei conta que por mais instruída e eloquente que seja não tinha palavras para dizer. Percebi que o silêncio, um abraço e a presença são melhores que inúmeras palavras proferidas que se esvaem com o vento.
Meu silêncio é apenas a minha forma de dizer que estou sofrendo por vê-lo triste. E, por saber que seu sorriso lindo vai demorar a resplandecer em seu sorriso.
Te adoro! Mesmo não podendo dizê-lo com palavras!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Como é bom!!!

Há um tempo andava me importando com muita coisa que julgava importante e não separava tempo para as pequenas coisas que deveriam ser indispensaveis para todo SER humano.
Mas, no último final de semana a história foi outra. Resolvi ir ao centro histórico de Belém com alguns amigos. Conversei, brinquei, assisti apresentações teatrais e de música. Enfim, me diverti como há um tempo não fazia

CALEBE & I ACAMPJA ABA .mpg

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O palhaço quem é?

É dificil!!!!!!

Já existe um tempo que tomei uma decisão. Uma decisão importante, que certamente beneficiará alguem que gosto bastante e a qual tenho um carinho e uma admiração imensa.
Contudo, essa escolha não é... digamos que benefica para mim. Pois, terei que abrir mão de muitas coisas. E, nem sei qual a proporção da negatividade que essa decisão terá em minha vida.
Sei que não será fácil! Mas, não gosto de injustiça e falsidade. E, nesse caso, me omitir seria tornar-me conivente com fatos inveridicos que mancham a reputação de alguem que para mim é importante.
Embora, mesmo sabendo que muitos não irão me compreender, espero que respeitam minha opinião e decisão em tal assunto.
Então, qualquer futura decisão minha que você não compreenda, por favor, respeite-a.

Aff!!!!!!!!!

O tempo passa... As pessoas mudam, tudo se tranforma e quando acho que irei mudar para melhor percebo que as coisas continuam na mesma. tenho apenas vontade de ficar em casa de papo para o ar e, sem ter que fazer nada. Inclusive pensar.
Talvez seja por isso que não ando orkutando, twittando, blogando, emailando... Enfim, todos os andos que possam haver.
Quero apenas um motivo plausivel e relevante para fazer uma blogagem certa, a qual as pessoas possam realmente refletir.... Mas o meu tempo ocioso não esta sendo nada produtivo.
Então.... Vou ficando por aqui. Qualquer coisa volto a blogar