quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Praça da República


A tradicional Praça da República, ponto de encontro de moradores e turistas de Belém, nem sempre abrigou prédios históricos como o Teatro da Paz, o Núcleo de Artes ou o Teatro Experimental. O espaço, localizado no coração da capital paraense, já abrigou um armazém de pólvora e até um cemitério onde eram enterrados pobres e escravos.

A praça começou a ser construída no século 18.
“Eram enterradas pessoas que não tinham condições de ter um enterro suntuoso, barroco, como era característico da época. Apesar de ser um território santo, o espaço não tinha muros e nenhuma preocupação ou cuidado com relação à infra-estrutura”, afirma a historiadora Patrícia Cavalcante.

Atualmente, a praça abriga um importante conjunto arquitetônico que revela estilos de épocas diferentes. “Podemos dizer que a praça é eclética, porque ela tem um traçado clássico, mas recebeu ao longo tempo elementos de estilos diferentes, como o Teatro da Paz, que tem tendências neoclássicas, ou os coretos e fontes, que têm estilo romântico”, diz Dorotéia de Lima, superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em Belém.

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